terça-feira, 16 de março de 2010

Poesia - PRIMEIRO VERSO

Eric do Vale



Sou uma alma que espanta o mal
Teu som de um vento
E um canto de um pássaro
Velocidade de um coração
Sou uma alma que vaga pelos quatro cantos do mundo
Feita dos quatro elementos
Pois quando é vencida
Desaparece como uma espada.


*Escrito no dia 8/12/93, foi o primeiro poema que fiz e que foi guardado por minha tia  Nathalina.Para a família, tia Tuca.

domingo, 14 de março de 2010

Conto - O SEGREDO DO FALECIDO

Eric do Vale


Após a abertura do testamento do doutor Raul, Mauro,seu advogado ,disse:
-Antes de morrer o doutor Raul me contou um segredo de suma importância.Sendo que eu só posso revelá-lo daqui há três anos.
-Mas por quê?_Perguntou Marcelo, filho de Raul.
-Ordens do seu pai, que além de meu cliente, também era meu grande amigo.E por essa razão vou acatar esse seu pedido.Eu sinto muito...
Finda conversa, Mauro despediu-se e foi embora.
Um dia Dinorá, viúva de Raul, chamou Mauro e exigiu que lhe revelasse o segredo.Ele respondeu:
- Só daqui há três anos._E foi embora.
Algum tempo depois,Mauro telefonou para Dinorá e disse:
-Reúna toda a família, já não aguento mais e vou revelar o segredo
Dinorá acatou sua ordem.Imediatamente a família,em peso, estava toda reunida.Aguardando ,ansiosamente a chegada do doutor Mauro.
É quando Santa, a copeira, chega na sala e diz:
-Dona Dinorá, dona Dinorá...
-Que foi, Santa?
-Deu no jornal que ocorreu um acidente de transito bem aqui pertinho... e morreu várias pessoas.Um deles é aquele advogado do seu finado marido.
-O Mauro?
-Sim, tá até passando na televisão.
Eles ligaram o aparelho, era tudo verdade. E agora, qual era o segredo?

*Menção Honrosa m 2002 na categoria de contos do concurso Literário Professora Edith Braga pela Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil(AJEB)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Conto - O PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

Eric do Vale

Pedro estava bastante insatisfeito naquele início tarde não havia aparecidoum freguês em sua relojoaria.Até que quando ele estava em tempo de fechar a loja, veio uma mulher de vestido azul.Ela entrou, olhou e escolheu relógio todo folheado a ouro.
Ela pediu que Pedro embrulhasse para presente e falou:
-Segunda-Feira é aniversário do meu marido e eu gostaria de fazer uma surpresa para ele.Por gentileza, o senhor poderia entregá-lo?
-Claro que sim.
Ela deu o endereço e foi embora.
No dia combinado, Pedro deixou o seu empregado tomando de conta da loja.E foi para a casa da moça.Ele apertou a campainha e um homem o atendeu:
-Pois não?
-Seu Fernando?
-Sou eu,entre.
-Meus parabéns, a sua esposa me pediu para que eu te desse esse presente.
-Desculpe ,eu não tenho esposa.Sou viúvo, minha esposa já faleceu há quinze anos._Mostrando o retrato dela em cima do móvel.
-Mas foi ela mesma...
-Vá até ao cemitério que fica aqui perto e verá que não estou mentindo.
Pedro se desculpou e resolveu ir ao cemitério para tirar essa história a limpo.Cegando lá, ele viu o tumulo da moça e para o seu espanto, viu que ao lado do tumulo dela jazia o seu marido.