Eric do Vale
Aleguei
,quando indagado, desconhecer o pensamento freudiano e a minha amiga falou:
-Li alguma coisa dele, mas desisti... acho que qualquer pessoa que lesse o que ele escreveu viraria ateu. -Por quê?_Perguntei eu.
-No primeiro parágrafo, ele afirma que Deus é inventado pelo homem, porque a sociedade precisa de um Deus.
Curioso, pesquisei sobre isso e, dias depois, retomei essa discussão dizendo-lhe que ele não era ateu e, muito menos, contra religião alguma. Em seus estudos, Sigmund Freud constatou que o ser humano tende a usar a religião como válvula de escape para os seus problemas. Essa tese também já havia sido defendida por Karl Marx que a definiu como “ópio do povo”.
-Li alguma coisa dele, mas desisti... acho que qualquer pessoa que lesse o que ele escreveu viraria ateu. -Por quê?_Perguntei eu.
-No primeiro parágrafo, ele afirma que Deus é inventado pelo homem, porque a sociedade precisa de um Deus.
Curioso, pesquisei sobre isso e, dias depois, retomei essa discussão dizendo-lhe que ele não era ateu e, muito menos, contra religião alguma. Em seus estudos, Sigmund Freud constatou que o ser humano tende a usar a religião como válvula de escape para os seus problemas. Essa tese também já havia sido defendida por Karl Marx que a definiu como “ópio do povo”.
É
importante esclarecer que essa expressão não tinha o propósito de blasfemar
contra nenhuma religião, conforme muitos, erroneamente, acreditam. Na verdade,
isso foi uma critica ao modo alienável como as religiões eram transmitidas à
população.
Sem
segmentar-se apenas a religião, o “ópio do povo” vigora mais do que nunca nos
dias de hoje. Cada indivíduo apresenta um modo particular de nublar sua visão
da realidade ou subtrair-se dela. É o caso dos meios midiáticos que não cessam
de fornecer e aplicar doses cavalares na sociedade.
Do mesmo
modo que o carnaval, o futebol e a telenovela “entorpecem” os brasileiros,
também são as produções hollywoodianas com a população estadunidense. A guerra
do Vietnã é um bom exemplo disso. Mesmo cientes de não terem saído vitoriosos,
eles fazem questão de, através dos filmes, distorcerem essa realidade, seja
explorando o seu orgulho patriótico, feito Os Boinas Verdes, seja
criando personagens que tendem a cair no gosto popular, tipo Braddock e Rambo,
no entanto existem produções norte-americanas que fogem a essa regra como: O
franco atirador, Apocalipse Now, Platoon, Nascido para matar e Nascido em 4 de
julho.
E por
falar em Rambo, a prova dissertativa da seleção de Mestrado em Comunicação
Social da PUC, do Rio de Janeiro, elaborou uma questão em que o candidato
deveria fazer uma análise do personagem interpretado por Sylvester Stallone com
o governo Ronald Reagan, tendo como base o livro A Cultura da Mídia, de
Douglas Kelnner.
Qualquer
um, provavelmente, saberia responder a essa questão, mesmo não tendo lido o
livro. No primeiro filme, Rambo Programado Para Matar, Sylvester
Stallone incorporou um personagem que refletia o perfil do cidadão
norte-americano no início da gestão Reagan: um ex-veterano de guerra
atormentado pelas lembranças do Vietnã e descontente com a vida civil. Diante
do caos que os Estados Unidos atravessavam, o “cowboy” tomou medidas ortodoxas
que reverteram à situação política e econômica de seu país, culminando com a
sua reeleição. Esse contexto foi retratado em Rambo II: A Missão: o
protagonista era designado a regressar ao Vietnã para resgatar os seus
patrícios. Metaforicamente, esse filme simbolizou o renascimento do império
ianque e a consolidação do governo Reagan que foi salientado na seqüência
seguinte em que o Rambo vai ao Afeganistão salvar o seu amigo das mãos dos
soviéticos. Rambo III foi lançado no momento em que governo
norte-americano assinou, juntamente com a União Soviética, um acordo de sanções
de armas nucleares que, além de resultar num processo, gradual, de finalização
da Guerra Fria, consagrou a “Terra do Tio San” como superpotência.
Embasado
na referência acima, constata-se que as críticas, despudoradas, não desmerecem
o “ópio do povo”. Se ele fosse ruim, não seria tão procurado, como são as
drogas, lícitas e ilícitas, existentes.
Confiram a minha página em Recanto das Letras http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=136746
Caso desejem me adicionar no meu facebock,acessem https://www.facebook.com/eric.dovale.3?ref=tn_tnmn
Acessem também a fã page do facebock: https://www.facebook.com/Vale1Conto
Confiram a minha página em Recanto das Letras http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=136746
Caso desejem me adicionar no meu facebock,acessem https://www.facebook.com/eric.dovale.3?ref=tn_tnmn
Acessem também a fã page do facebock: https://www.facebook.com/Vale1Conto