quarta-feira, 28 de maio de 2014

Poesia- Versos

Eric do Vale

Te encontro ao léo
sentada em um degrau
olhando para o nada
ou,quem sabe, para o céu?
Na duvida, só me cabe a dúvida.



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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Poetrix- A Barra

             Eric do Vale

Já se torna uma barra
pensar em segurá-la
de tão pesada que é.


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Poesia-Se Olhe No Espelho

               Eric do Vale


Não sei o que te aflige
e não estou interessado em saber,
mas é inadmissível esmorecer,
quando se tem um sorriso  que traduz
o real valor do verbo viver.
Portanto, sabes muito bem
o que fazer com as suas lamurias.


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terça-feira, 6 de maio de 2014

Poesia- Em Busca...

  Eric do Vale

Mal sabemos sobre o dia vindouro
e o de hoje, muito menos.
Se amanhã é outro dia,
quem sabe, hoje?

Mas,logo mais,
ninguém sabe.
E quem é que sabe?

Bruscas são as mudanças,
que a busca de uma melhoria
nos fortifica a cada dia.



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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Poesia- Happy End

Eric do Vale

Um sempre esperado
e, as vezes, demorado “sim”,
quando brotado no meio de tantos nãos,
põe fim a qualquer frustração
mostrando que nem todo suor foi jorrado em vão.



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domingo, 4 de maio de 2014

Poesia- Na Hora Da Colheita

               Eric do Vale

Regidos pelo imediatismo,
aguardamos o florescer
dos devaneios que depositamos
 em algum campo, onde,
 em um campo qualquer,
os nossos desejos semeamos.


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sábado, 3 de maio de 2014

Poesia- No Presente Momento

       Eric do Vale


Esquecido o compromisso,
beijo a sua boca
com um beijo prolongado
para recompensar
todo o tempo desperdiçado.

E depois...
A gente pensa
depois.



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Poesia- Verbo Querer

Eric do Vale

Tanto eu te quero,
que tudo mais que eu quero
é ter tudo o que quero.

Te quero e
eu quero te ver.

Quero abraçar o mundo
e tudo eu quero ter,
logo quero tudo.


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Poesia- Nos Dias De Hoje

                    Eric do Vale

Neura
neurastênico
neurose
neurologista
neurônios
neurótico.
Quanta neura, Meu Deus!


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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Poesia- Silvícola

                    Eric do Vale

Trate de esquecer
ou jogar fora
os valores adquiridos
por toda  uma vida,
pois é chegada a hora
de retroceder em direção
a idade da Pedra Lascada.

A falta de pudor
me levam a questionar:
quem realmente sou?

E então, concluo não passar de
um primitivo da modernidade
vivendo em uma modernidade primitiva.




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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Poesia-Sem Cerimônia 2

                                  Eric do Vale


Entregue ao prazer carnal,
despe esta aura puritana
e lave a sua alma doidivana.

O que mais lhe aflige:
cometer um pecado
ou tornar-se um recalcado?

Diferente daquele que lhe esquenta
é o fogo eterno que lhe atormenta.



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