quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Poesia- Ansiedade

Eric do Vale

Não sei o que fazer, mas posso dizer
que assim que te ver, este há de ser
um momento impar, pois não imaginas
o quanto venho sonhando por esse
tão aguardado acontecimento.

E enquanto nada disso acontece,
não me resta outra coisa a fazer,
a não ser esperar mais um pouco.
E assim, esperar um pouco mais.

Convertidos em minutos, horas,
dias, semanas, meses, anos
ou, quem sabe, até em milênios.
Espero uns segundos há mais.





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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Poesia- Ciúme Bobo

                Eric do Vale

Desde sempre, o estimei,
sabes disso, sabes bem disso
sabes muito bem, sabes disso
e muito bem até demais!

Contudo, passei a invejá-lo.
Sabias disso? Não, não sabia
e é melhor nem saber. Mas,
como haveria de saber? 

A minha inveja decorre
não do seu talento,
mas quando o vi segurando
a mão dela, eu não pude resistir:
"Até tu, Poeta!".





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Poesia- Flor de Mulher

Eric do Vale

Vendo as suas delicadas mãos
recebendo estas rosas, penso que
se fosses uma, eu, na certa, seria
um jardineiro e, então, de ti cuidaria.

Sendo uma mulher e não uma flor,  
não há nada que me impeça
de cumprir tal honrosa missão,
cultivando este seu coração.



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Poesia- Justiça Seja Feita

Eric do Vale
                         
Não sei se era uma sereia, mas assim
que coloquei os meus olhos em você,
eu me certifiquei de ser o encanto
que encanta esta praia encantadora.

Se a cidade é maravilhosa, aos quatro ventos
eu digo: você é uma das maravilhas do mundo
que, injustamente, ninguém lembrou de admirar.
Por isso, aqui estou para fazer-lhe justiça.






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Poesia- Quimera

                                Eric do Vale

Só consigo ver
a cena do encontro
que me pede para descrever.

Vinho tinto
rosas vermelhas
e uma boa companhia.

Nada posso prometer,
mas ver o seu sorriso
e desfrutar da sua presença para mim
é um grande prazer.







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Poesia- O Pôr do Sol

                Eric do Vale

Será um sonho?
Ver o sol na palma
de sua mão se pondo,
será um sonho?

Prefiro que seja,
porém quando acordar,
quero desejar
você ao meu lado
para o nascer do sol contemplarmos.





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domingo, 28 de dezembro de 2014

Poesia-Na Expectativa

     Eric do Vale 


Cá estou apreciando o raiar do sol, 
na proporção em que fico aguardando
o seu despertar,
na eminência de ser testemunha
do nascer de um belo dia.


Minha esperança 
torna-se emergente, quando,
após um beijo,
vejo o meu sonho
se concretizar com
o seu despertar.









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Poesia- Ao Seu Lado

     Eric do Vale

Há momentos em que
não vale a pena expressar
os sentimentos, apenas.

Se tão fácil é fazê-lo,
logo é quebrado o
silêncio a fim de
ter a chance de 
estar cada vez mais
perto de você.




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sábado, 27 de dezembro de 2014

Poesia-Boas Vindas

     Eric do Vale

Se me desejas “boa noite!”,
logo certeza terei de que
a noite há de ser boa.
mas, se não é, boa
há de ser, pois
vindo de sua pessoa
sei que virão muitas coisas boas.

Depois da noite,
vem o dia.

Uma vez que me desejas “bom dia!”,
certeza eu tenho
de que a noite foi nossa!

Caso contrário,
melhores dias virão.  





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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Poesia- A Deusa da Caça


Se a inveja é um pecado,
sou um pecador,
pois invejo aquele
que se tornou presa 
desta caçadora.

Peco não apenas
por invejar, mas
também por clamar 
a esfuziante beleza
deste misto de deusa
com de uma Princesa.

Desconheço o tal felizardo,
contudo reconheço:
“ Fantasma, eis um homem de sorte!”. 






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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Poesia- Bela Dona

           Eric do Vale
                         

Seu fogo capilar
corresponde à morbidez
deste batom, dando o tom  
nos teus lábios que
me conduzem a embriaguez
em direção aos labirintos
do seu coração.

O mais forte dos sentimentos
é simbolizado pela cor de sangue
do seu traje que incendeia
as nossas almas
emanadas pelas rosas.






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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Poesia- O Vinho Da Noite

        Eric do Vale

O vinho que te esquenta
permite com que eu te dedique
uma poesia, na proporção que
me apoquenta o desejo
desta sua companhia.

Não sei como expressar
a imensidão desta emoção
de contigo desfrutar
desse momento tão singular!




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domingo, 21 de dezembro de 2014

Poetrix- Caso do Acaso

Eric do Vale


O caso é que nada
é por acaso, contudo
tudo é obra do acaso.



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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Conto- Erva Daninha

Eric do Vale
É uma dor canalha
Que te dilacera
É um grito que se espalha
Também pudera
(Canalha: Walter Franco)



O tambor parou de girar, puxei o gatilho e senti o estalo: sem bala. Rodei, novamente, o   tambor, apontei o cano para a têmpora e o resultado foi o mesmo. Não me dei por satisfeito: “Este plano é pequeno demais para nós dois.”. Após atravessar um período de depressão e pânico no qual temia até a própria sombra, constatei, diante do espelho, que um de nós haveria de sair de cena. Ouvi alguém chamar pelo meu nome, assim que abri a porta do meu carro. Era o Odilon guiando uma Mercedes. Fazia muito tempo que não o via e bota tempo nisso! Falamos algumas coisas e ele me contou que o Franklin estava encrencando, por causa de uma procuração envolvendo o meu nome. Passados dez anos, não é possível que esse fantasma tenha voltado para me assombrar! Quando perdi os meus pais, durante a adolescência, a mãe dele me acolheu e cuidou de mim como se eu fosse o próprio filho. Anos depois, foi a minha vez de retribuir recebendo-o na minha casa, pois o Franklin encontrava-se em uma situação bastante apertada, devendo a Deus e o mundo sob jura de morte. Os meus familiares já haviam me advertido de não conceder-lhe abrigo, pois ele não era uma pessoa confiável.
O Franklin demonstrava, desde cedo, inclinação para a bandidagem. Na escola, era o pior aluno, mas liderava a sala. Enquanto eu era um garoto franzino e magricela, mas era o primo dele e ai de quem encostasse a mão em mim. Não seria justo negar-lhe guarita, considerando o que ele havia feito por mim. Aliás, tal gratidão eu devia à mãe dele.  Se o Franklin tiver religião, provavelmente deve ela chamar-se dinheiro. Tamanha é a sua usura, que tenho certeza de que seria capaz de vender a própria mãe ou até mesmo a alma ao diabo. Basta eu dizer que ele chegou abrigar a amante no mesmo teto que divide com a esposa e filhos, logo é possível definir o caráter dele.
 A minha filha passou a dormir no quarto do irmão, porque eu tinha cedido o quarto dela para ele. Esse escroque praticamente morou em minha casa, durante três meses. Eu era sócio de um escritório de arquitetura e tinha uma excelente clientela. Falei para o Odilon que o nosso contador estava roubando a empresa, pois o Franklin havia detectado um desfalque e o demitimos por justa causa. Esse mesmo contador, anos depois, seria a primeira pessoa a me estender a mão, quando eu me encontrava praticamente sem eira e nem beira, purgando uma crise financeira. Estava tão cabreiro com o Odilon, que deixei os projetos aos cuidados do Franklin, pois esse passou a cuidar da contabilidade.  Tinha-me ele alertado de que o meu sócio estava faturando mais do que eu. Por causa disso, Odilon e eu fomos, aos poucos, nos distanciando ao ponto de não trocarmos nem mesmo um “olá”.
Ao saber que um projeto meu estava sendo executado sem autorização, procurei o diretor do hospital e ele me contou que foi informado de que meu escritório estava fechando e delegou a esta pessoa que trabalhava comigo a tarefa de levar o empreendimento adiante, porque estava montando um novo estabelecimento. Eu, até então, não sabia que o meu primo mantinha um caso com a Esther, minha colaboradora. E quando me dei conta de que a empresa havia sido lesada, o Franklin já tinha pedido demissão, alegando haver recebido uma proposta irrecusável, restando-me apenas começar do zero.






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