quarta-feira, 18 de março de 2015

Poesia- Escolha

              Eric do Vale

Sim,
Não,
Talvez
Ou,
Quem sabe,
Nenhum
Ou
Todos três?





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Poesia- Misteriosa

            Eric do Vale


Em face
da máscara
que venda 
a sua face, 
o seu olhar
me encara
e ainda
que eu saiba
quem você é, 
mais ainda
quero saber
mais sobre você.






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Poesia- Seu Dia

Eric do Vale

Hoje, nesse mesmo dia,
foi que eu me lembrei
de ser, hoje, o seu dia
e então, não titubeei
em devotar os mais
cristalinos votos
de um sortido nirvana
cuja infinidade,
a todo instante, emana.





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Poesia- A Presa

Eric do Vale


Preso a você estou
e uma presa fácil sou,
não havendo sentido
de pensar em fugir,
pois certo estarei
de que, logo mais,
sua captura serei. 





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terça-feira, 17 de março de 2015

Poesia- No Front de Batalha


                       Eric do Vale


Brigas e jogadas, em muitas delas entrei,
pelos mais variados caminhos enveredei
e de cabeça em uma causa eu mergulhei.

Joguei, bati, lutei, sorri, apanhei, chorei
e sempre que foi necessário, eu recuei.

E assim, prossegui, mas nunca desisti
e nem mesmo os pontos, entreguei. 






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Poesia- Sem Resposta

                       Eric do Vale


A inexistência de alguma precisão
para encontrar uma plausível razão
e te classificar como uma perdição,
só existem para aquelas perguntas
abortadas, conforme são geradas.






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Poesia- Fortificar

                    


                    Eric do Vale


Nada acaba
e nem tudo
se acaba.
Nem mesmo
algo tão forte
pode acabar
com aquilo
que é forte
do que tudo,
muito menos,
a morte.






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sábado, 14 de março de 2015

Soneto- 14 de Março

Eric do Vale

                                                                Para o Poeta dos Escravos


Exatamente, no dia nacional da poesia
que veio rebentar, no Estado da Bahia,
o poeta dos escravos e de toda uma nação,  
também remanescente de uma geração.

Seja os seus versos líricos ou sociais,
muito além dos palcos ultrapassaram,
e dentre os admiradores que arrebataram, 
eu admito: também sou um desses tais.

Sua obra veio a tornar-se sobrevivente
a ti que deste plano culminou em partir
de forma tão assim, prematuramente.

Hoje, o seu aniversário celebramos
no mesmo dia em que nós, poetas,
a poesia nacional comemoramos.





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quarta-feira, 11 de março de 2015

Poesia- Votos

Eric do Vale


Bom, ótimo e, muito mais, até
do que um excelente dia ao qual 
costumeiramente venho te desejar,
encontro-me, sempre que necessário,
na expectativa de te ver chegar
na iminência da paz reinar. 




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Poesia-Os Pés No Chão

Eric do Vale                 
      
Tão fácil de sentir, mas difícil de definir
só mesmo vivendo para, quem sabe,
tentar entendê-lo. Se o medo de sofrer
tanto te atenta, por que não tentar viver?

Entre ser realista e para o amor se fechar,
prefiro me entregar a esse sentimento,
mesmo ciente da dor que possa causar
do que, depois, ter que me lamuriar
com o peso de uma grandiosa dúvida.

Assim como o complexo de culpa,
o incerto futuro tanto te preocupa
e que tal somente se preocupar
unicamente com tempo presente?





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Poetrix- Muito Bom Dia


                      Eric do Vale



Nada é melhor
para iniciar o dia
tendo um bom dia! 



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terça-feira, 10 de março de 2015

Poesia-Café Pequeno

        Eric do Vale


Em vista de outras situações ocorridas,
nada disso passou de um café pequeno
e se, agora, de nada adianta remoer,
é necessário, todavia, aprender com
essas avinagradas gotas derramadas
para que em um próximo ou  longínquo
futuro não adquiram enormes proporções. 



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Conto- Em Campo Minado

Eric do Vale


A última coisa que todos, naquela casa, queriam era vê-lo zangado, por isso andavam na linha em clima de terror. Sabendo que uma de suas filhas engravidara de um homem casado, não hesitou em colocá-la para fora de casa, porém voltou atrás graças à esposa que o convenceu de se procurar uma clínica e dar o assunto por encerrado. Era o que realmente aconteceria, se a história não se repetisse: dessa vez, de um outro homem, também casado. Sabendo que o Turco não daria segunda chance e que, cedo ou tarde, a bomba iria estourar, a mulher teve a ideia de acionar toda a família e marcou uma reunião para o domingo. Lá estavam todos presentes, antes do almoço ser servido. Depois da sobremesa, marcou-se uma partida de dominó. Dentre uma conversa e outra, o Turco foi direto ao assunto:
-O que é que vocês estão me escondendo?
Todos procuraram disfarçar, mas ele insistiu:
-Eu lhes fiz uma pergunta.
Ninguém disse nada e o Turco levantou-se jogando as pedras do dominó e falou:
-Vocês estão pensando que eu sou burro?
Diante daquela intimidação, o pessoal, aos poucos, foi relatando a real situação de sua filha. Num impulso, ele esmurrou a mesa, levantou-se e brandiu:
-Eu sabia! Eu sabia! Estava demorando! Eu tinha certeza de que, há dia ou menos dia, aquela cabeça de vento iria aprontar. E sabe de quem é a culpa? _ É sua, gritou colocando o dedo na face da esposa.
-Isso é coisa que se diga para a sua mulher? _ Esbravejou Menelau que se levantou da mesa caminhando em direção ao Turco. - Em uma situação como essa, não há como culpar terceiros ou quartos. É preciso encarar um problema de frente. Isso que o senhor está fazendo não é uma postura digna de um chefe de família.
Todos ficaram boquiabertos com o posicionamento de Menelau. Ele que quase nunca colocava os pés naquele recinto e que sempre foi muito flexivo, mesmo sendo um coronel do exército. Ainda mais, enfrentando logo quem? O Turco, por sua vez, não se deixou intimidar:
-O senhor, seu Menelau, pode cantar de galo no seu quartel para os seus soldados, mas na minha casa mando eu! _ Disse, esmurrando a mesa.
Menelau levantou-se, repetiu o gesto do Turco e caminhou em direção a ele.  A sala estava prestes a ser convertida em um ringue de esgrima: a cimitarra do Turco versus a espada do coronel Menelau. No quarto, as crianças não paravam de cochichar
-Papai tá brigando com o tio Menelau.
Ver de perto o circo pegando fogo era o desejo da garotada, mas só ficaram na vontade, pois sabiam que, se isso acontecesse, sobraria para eles. As farpas não cessaram até que o Turco ordenou que o coronel se retirasse de sua casa. Visto que Menelau não deu o braço a torcer, ele abriu a porta e perguntou:
- Eu estou falando grego? Rua! _ Apontando para o lado de fora.
 Todos, ali presentes, aconselharam Menelau a obedecer-lhe na condição de acompanhá-lo. Assim e o velho militar terminou cedendo. Para ter certeza de que todos tinham batido em retirada, o Turco os seguiu. Ele estava convicto de ter vencido aquela batalha, quando avistou Menelau parando, dando meia volta e marchando rumo à casa dele. Sem perder tempo, o Turco trancou o portão e sentou-se em uma cadeira que ficava na varanda, esperando o ataque do inimigo. Menelau não se deu por vencido e resolveu pular o muro. Tal gesto renderia- lhe uma medalha por bravura, se não houvesse um detalhe de suma importância: há muito tempo que a laje ameaçava desmoronar. O Turco acompanhou tudo sentado e ao vê-lo estirado no chão com os destroços sobre os peitos, levantou-se e disse:
- Bem feito.
E entrou para a casa, enquanto todos socorriam o militar agonizante.




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