Eric do Vale
Convertida
em bola de neve, a atual crise política que permeia este país vem adquirindo
enormes proporções, resultando em uma onda de pessimismo sobre a população.
A
lacuna deixada por Dilma Rousseff, após o afastamento dessa da presidência da
República, permitiu com o que seu sucessor, depois de empossado, tomasse
medidas ortodoxas e, um tanto quanto, esdruxulas. Deixando, assim, os nossos
compatriotas estarrecidos.
Agora,
a população vê-se obrigada a irem as ruas para clamarem “Fora Temer”. Entretanto,
existe um importante detalhe do qual todos estão se esquecendo: se, por um
acaso, o atual presidente da República cair, quem ficará no lugar dele?
Pela ordem, assume o presidente da
Câmara dos Deputados e se esse vier a ser afastado, assume o presidente do
Senado. Depois
desse, caso não haja opção, o presidente do STF é quem poderá vir a ocupar a
presidência da República.
Ademais, faltam dois anos para Temer
encerrar a sua gestão e sendo assim, há um outro fator determinante, caso ele
venha a ser afastado: vacância. Nessas condições, o Congresso Nacional
promoverá uma eleição indireta, num prazo de trinta dias. Um candidato
escolhido pelo Congresso Nacional! Alguém já parou para pensar nisso?