quinta-feira, 30 de abril de 2015

Poesia- Dia A Dia


                
                    Eric do Vale

Lá vamos nós
acompanhar o amanhecer
de um novo dia.
E lá vamos nós, de novo!

Um novo dia,
uma novidade,
uma nova trajetória,
e uma outra história. 

Assim sendo,
lá vamos nós!

Na hora de despertar
até sair de casa,
não cessava de pensar:
“Lá vamos nós”.

Assim continuei,
quando te encontrei
e ao meu encontro
você veio enobrecer
o meu dia. 




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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Poesia- Edição Extraordinária

Eric do Vale

Atenção, interrompemos
a programação para darmos
uma importante noticia:
informamos que a bruxa está solta.

Isso mesmo que acabaram
de ouvir: a bruxa está  solta.

E agora, a bruxa está solta!
A bruxa está solta, e agora?
Agora, salve-se quem puder!    




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Poesia- Asserção

Eric do Vale

Distante de mim passou o medo de arriscar
e mesmo assim, todos os riscos eu calculei
para que, então, pudesse de cabeça  me atirar
neste pantanoso terreno e, de tal maneira, me
aventurar em um meio totalmente cavernoso.

Lancei a sorte sem alguma ideia fazer,
se, realmente ao meu lado ela estava.

Só me resta, agora, a nítida asserção
de que não há nada para me lamuriar,
visto que nenhuma dúvida eu teria
de que tudo novamente faria, mesmo
estando ciente do que, lá na frente, me aguardaria.




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Poesia- Be Happy

                    Eric do Vale


Hoje, amanhã e mais tarde.
Em qualquer hora do dia,
sempre haverá um espaço
e uma chance para não
apenas dizer “olá” ou
sobre o nosso dia indagar.

Nada disso, mas sim
haveremos de ter todo
o tempo que for necessário
ao nosso favor para
os nossos sentimentos
compartilharmos e,
a todo momento,
manifestarmos o valor
de desfrutar desse
companheirismo um do outro.

Sim, faremos tudo isso
e, sempre que possível,
os nossos sentimentos
cada vez mais, o fortificaremos. 




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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Poesia- Maria

Eric do Vale


Um nome, dois nomes
e quantos outros tiver,
mas apenas um te identifica
a qual sua essência
também te dignifica:
justamente, aquele
que de tão popular,
chega a ser santificado.
Então, por que se envergonhar?
Seja lá como se chame ou
prefira ser chamada,
para mim você há
de ser denominada
como aquela que
escolhida foi para
ser a bendita entre
todas as mulheres. 






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Poesia- Realidade


                    Eric do Vale

Julgava não passar
de um mero fruto
da minha imaginação,
uma realidade virtual.
Mas, somente hoje
eu pude constatar
a sua existência
estando bem próximo
de você e se essa
é a realidade, que
seja assim, então.   






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sábado, 25 de abril de 2015

Soneto- Anne Frank

                                    Eric do Vale


Presume-se que tamanha é
a sua força, que quanto mais
alto ela fala, ramalhetes são
depositados, na proporção em
que as lágrimas não cessam
de serem transbordadas.

Custosamente, creio que o remorso
prevaleça mais do que a gratidão,
como disse aquela jovem cuja
juventude foi abruptamente abreviada.

Ao invés de remoçar levando
flores para aqueles que jazem,
por que não comutar tais horas
dolorosas em diárias prazerosas?  






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Soneto- O Mais Tardar

                         Eric do Vale

Se tudo fosse depender da cronologia,
o que seria de Cartola e Saramago?
O tempo cronológico é o alicerce
deste imediatismo ao qual muito
 caracteriza este tempo vindouro.

Aceleramos e sempre que possível,
aceleraremos, pois, ansiosamente
 buscamos algo pelo qual desejamos.

Porém, nos decepcionamos, pois em plena
era supersônica a qual nos orgulhamos
de viver terminamos por esquecer de que
tudo depende exclusivamente do lombo
de um equino. Por isso, erroneamente,
julgamos que tudo tarda para acontecer. 






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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Poesia- Ego

         Eric do Vale

Dotado de superpoderes
capazes de colocar no chinelo
todos os deuses contraponho
 o poeta, ao me valer do seu 
Poema Em Lina Reta admitindo
ser um Super-Homem e quem não é?
Ultra, super, supra somos,
 mas humanos...Isso nunca!






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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Artigo- Sem Comentários

           Eric do Vale

Uma professora da Faculdade de Direito compartilhou, em sua rede social, uma manchete noticiando que alunos do ensino médio de uma escola pública, do Amazonas, recusaram-se a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira, alegando motivos religiosos. Expressei o meu ponto de vista, assim que li a matéria, para, logo em seguida, fazer os ajustes necessários e convertê-los neste texto opinativo.
Aqueles que estudam ou pretendem cursar Direito devem estar a par de que irão lidar, a todo o momento, com a dignidade humana. Tal tema é bastante discutido ainda no primeiro semestre do curso e adquire maior amplitude nos períodos posteriores por meio de disciplinas, como Direito Civil, Direito Penal, Direito Constitucional e, sobretudo, Direitos Humanos.
 O advento da Constituição Federal, em 1988, e as evoluções sociais, ocorridas durante a contemporaneidade, possibilitaram que uma parcela de grupos, então colocados à margem da sociedade, denominados de minorias (negros, homossexuais, portadores de limitações, presidiários e dentre outros) garantissem os seus direitos.
Em contrapartida, existem aqueles que declaradamente, ou não, se opõem às minorias por meio de argumentos desconexos e tacanhos que, além de serem similares aos pensamentos defendidos pelos fascistas, demonstram que a ignorância é o seu maior sustentáculo. Foi exatamente isso que aconteceu nessa escola pública do Amazonas. 
Esses alunos afirmaram que o trabalho fazia apologia à permissividade e, sobre essa justificativa, recusaram-se a ler obras como O GuaraniMacunaíma e Casa Grande & Senzala. Tamanho foi o rebuliço, que membros da OAB, do Ministério Público e de grupos LGBT debaterem sobre o ocorrido, objetivando orientar os estudantes.
Vale lembrar que esse é um de muitos casos de intolerância ao qual, diariamente, tomamos conhecimento e, somado aos demais, não chega a adquirir enormes proporções. E sendo assim, a questão não é saber a que ponto chegamos, mas sim aonde, desse jeito, vamos chegar?


* Publicado nesta mesma data no Jornal O Povo.






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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Poesia- Paradoxo

                   Eric do Vale


Pobre daquele que julga todo aquele
que se diz ateu um pobre de espirito!
Mas, muito nobre da parte daqueles
aos quais se autodenominam ateus,
graças a Deus! Sendo esses tornam-se
 os primeiros, no primeiro vendaval,
a clamarem: “Ai, meu Deus!”.  





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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Poesia-- Um Sonho Real

Eric do Vale

Sonhar é bom
e com os pés no chão,
melhor ainda.
Por isso, eu sonho.

Sonhar é bom,
mas o melhor
é semeá-lo para
em realidade se transformar.   



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terça-feira, 7 de abril de 2015

Poesia- Ressentimentos


                       Eric do Vale

Tudo o que pensamos
um do outro falamos,
todas as farpas trocamos
e até mesmo nos xingamos.
Todavia, o que lucramos? 



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sábado, 4 de abril de 2015

Soneto- Futuro Do Pretérito


Eric do Vale


Um pouco mais persistiria
e, em caso de extremidade,
até o chão eu me lançaria.
Sim, realmente poderia.

Não somente poderia,
 como também deveria.

Agora, aqui eu não me encontraria
me lamuriando e nem pensando
naquilo que realmente eu faria.

Deveria insistir, insistido teria
e, quiçá, a minha vida renunciaria

Eu poderia. Sim, eu poderia,
entretanto de nada adiantaria,
porque, na verdade, nada faria. 



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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Poesia- Mudanças

        Eric do Vale


Com frequência, indagamos:
 “E agora, para onde vamos?”.

Aos trancos e barrancos,
 com elas nos acostumamos,
embora nem sempre as desejamos.

Sofremos, conforme nos fortalecemos
e desta maneira, vivemos.

As mudanças nada mais são
do que um complemento
para as nossas andanças.  




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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Conto- Epílogo

Eric do Vale


Não conseguia entender
                                               e procurava afastar tal ideia-
                                                 falsa, anormal, mórbida-
                                                 valendo-se de outras sensatas e sadias.
                                                   Mas aquela ideia, ou melhor,
                                                   aquela realidade ,voltava
                                                    para enfrenta-lo.
(Leon Tosltoi: A Morte de Ivan Ilichi)

Estes quinze dias foram bastante carregados para a nossa família e sendo assim, peço a Deus para que não haja enterros e velórios, por um bom tempo! Voltávamos do culto, naquele domingo, e decidimos dar um pulo na casa do irmão do meu pai que, há pouco tempo, tinha recebido alta. O meu tio ficou muito feliz em nos ver e conversamos bastante. Quando nos despedimos, ele falou:
-Fiquem mais um pouco. 
Ninguém poderia imaginar que, 48 horas depois, o meu pai não mais estaria entre nós. Os meus irmãos, até agora, tentam encontrar uma resposta para isso, enquanto eu prefiro acreditar que essa tenha sido a vontade de Deus.
Quinze dias depois dessa visita, sai do hospital rumo à casa da minha irmã e lá fiquei, por algumas horas. Restava-nos, apenas, aguardar o derradeiro desfecho, pois o médico informou que não havia mais nada a fazer pelo marido de minha mãe. Não era de hoje que a saúde dele vinha definhando: preso a uma cama e impossibilitado de falar e andar, corríamos, a todo o instante, com ele para o hospital. 
Em contrapartida, o meu pai possuía uma saúde de ferro.   Um dia, o meu irmão e eu ficamos de apanhá-lo na casa da nossa irmã para comemorarmos o dia dos pais, quando o porteiro interfonou avisando que ele estava subindo. A priori, pensamos que a nossa irmã o havia deixado, no entanto fomos informados de que ele saiu da casa dela e tomou o ônibus sozinho. Era de se espantar que alguém beirando os noventa anos tivesse aquela disposição toda e estávamos convictos de que ele chegaria a essa idade. Se duvidasse, era capaz de completar um século de vida.
Quando jovem, julguei muito as atitudes dos meus pais, mas a maturidade permitiu com que eu revisse os meus conceitos e percebesse o quanto foi árdua a vida deles: casaram-se muito jovens, migraram para a capital com cinco filhos pequenos e com muito sacrifício, conseguiram educar a nós todos. Depois de muitos anos casados, decidiram se separar.
Sem pretender casar novamente, o meu pai foi morar com os filhos. Ora comigo, outra com os meus irmãos. Nada mais justo, pois essa era a forma de retribuirmos o que ele havia feito por nós.
Durante o velório do marido de minha mãe, pensei como foi muito penoso para ela cuidar, o tempo todo, dele e constatei que ela é uma mulher de muita fibra, pois, nesta vida, a minha mãe já suportou muita coisa até mesmo a perda de dois filhos.
No ano passado, estávamos no enterro de um parente nosso, quando o meu pai falou:
-Eu serei o próximo.
Logo o censuramos. Esse fato permeou em minha memória, assim que cheguei em casa, após o sepultamento do marido da minha mãe.
Após visitarmos o meu tio, o meu pai falou que era muito provável que, dentro em breve, não estivesse mais conosco. Obviamente, ninguém lhe deu ouvidos, então a minha filha falou:
-Vocês não estão prestando atenção no que o meu avô está dizendo!



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