quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ode - Ode Ao Barroco Árcade


                   Eric do Vale


Após sua carta Caminha editar,
recinto dos degredados tornou-se
“A terra onde se plantando tudo dá”.

Eis que a nossa produção intelectual,
calcada no dualismo e bucolismo,
teve origem no período colonial. 

Reinava o antropocentrismo,
entrecortando a luz e a escuridão
no curso do colonialismo.

Aos quatro cantos da capital federal
propagavam-se os sermões de Viera
junto aos versos do “Boca do inferno”.

A salvação e o gozo mundano
em palavras digladiavam-se
de modo lírico, religioso e satírico.

Vila Rica, dotada de riquezas,
serviu como cenário e palco
aos poetas do setecentrismo.

Com base no “carpe diem”
os Inconfidentes confidenciavam
uma vida mais simples e pastoril.

Epicamente decantados
os feitos de Caramuru
igualmente aos do Uraguai.

Se venerada era Marília por Dirceu,
Critilo criticava os desmandos despóticos
em Santiago ao seu amigo Doroteu.

E os séculos passaram
outras escolas literárias
então por aqui chegaram.

Atualmente, na modernidade
desconheço um literato que não tenha
bebido na fonte barroca e árcade.



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