Eric do Vale
Repercutida
a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, percebeu-se que a mesma imprensa
responsável pelo enfoque das manifestações, ocorridas em todo o país, assumiu,
agora, uma posição contrária. Antes de admitir que isso é típico de todo
veiculo de comunicação, deve-se considerar que o ser humano em si detém uma
postura idêntica.
Sempre
que somos informados de alguma ocorrência, depositamos a culpa no governo, na
polícia e quem quer que seja. Nunca o problema é nosso até sofremos algum
assalto ou algo desse tipo.
Do mesmo modo, foram essas
manifestações em que os comerciantes ficaram no prejuízo, devido os seus
estabelecimentos terem sido danificados por esses ditos manifestantes, também
causadores da destruição de patrimônio público das metrópoles. Tais ações
culminaram na perda de credibilidade dos piquetes.
Não muito diferente, os
Sem-Terra que, vira e mexe, são indiretamente denominados de baderneiros por
boa parte da opinião pública e, sobretudo, pelos órgãos de imprensa. Isso até
me fez lembrar um professor que, durante a aula, costumava malhar esse
movimento. Ele também dizia que a imprensa era a responsável pela distorção de
informações.
Esse
professor, certa vez, comentou sobre a morte de um ex-aluno seu, alvejado pelo
vigia quando tentava pichar uma loja. Mesmo ciente de que todos daquele colégio
estavam sentidos com a perda do rapaz, ele não hesitou em expressar suas
colocações dizendo que ninguém deveria ficar triste com aquilo e que o vigia procedeu
certo, pois pichação é crime. Nessa ocasião, ele ainda bateu na mesma tecla em
relacionada à questão dos Sem-Terra, comparando a postura desses com a do seu
ex-aluno.
Coincidência ou não,
encontrava-me escrevendo esse texto e tive a ideia de falar dos Sem-Terra, quando
me lembrei desse professor. Resolvi procurá-lo por estas redes sociais e assim
que consegui localizá-lo, esse ocorrido, mencionado no parágrafo anterior, veio
em mente, permitindo associá-lo com as opiniões apresentadas por algumas
pessoas, durante o ápice das manifestações, que aos ouvidos de alguém
politicamente esclarecido soariam como ultrareacionário.
Esses
últimos acontecimentos possibilitaram-me observar que a responsabilidade não é
da imprensa e, tão pouco, dos manifestantes, mas sim de uma minoria engajada
nesses movimentos que ajudam a denegri-los por meio de atitudes indignas de um
postulante.
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