quinta-feira, 6 de março de 2014

Soneto- Gilda

Eric do Vale


Não vejo o porquê de me dar ao trabalho
procurando-a em Buenos Aires,
se, aqui mesmo, eu já a encontrei.

Jamais ouvi falar de um homem
que por ela não se sentisse tentado
ou de uma mulher que não a tenha imitado. 

Sendo referência para toda mulher,
não sei de onde tiraram a ideia
em agregá-la a uma única pessoa.

Não foi por acaso que quando a vi,
eu me lembrei justamente de ti
e a sua imagem com a dela, logo associei.

“Nunca houve uma mulher como Gilda”,
tornando-se provável a sua inexistência.



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