Eric do Vale
Pedro
estava insatisfeito, pois, naquela segunda-feira, não havia aparecido nenhum freguês
na relojoaria dele até que, no final da tarde, uma mulher de vestido azul-claro
o procurou:
-
Boa tarde, o que deseja? _ Perguntou Pedro.
-Boa
Tarde. Eu gostaria de comprar aquele relógio de ouro, quanto custa?
-Oitenta.
Ela
o pagou e fez a seguinte pergunta:
-
É possível entrega-lo na minha casa,
amanhã?
-Sim.
É possível, sim.
-Visto
que amanhã é o aniversário do meu marido, quero fazer-lhe uma surpresa.
Após
informar-lhe o endereço da residência, despediu-se e foi embora. No dia
seguinte, Pedro deixou o seu ajudante tomando conta da loja e dirigiu-se a casa
do aniversariante. Lá chegando, bateu na porta e foi atendido por um homem:
-Boa
tarde, eu gostaria de falar com o seu Fernando. _ Falou Pedro.
-Sou
eu, entre.
-A
sua esposa pediu-me para que entregasse ao senhor este presente.
-Desculpe-me,
não tenho esposa, sou viúvo. A minha mulher morreu, há doze anos. _ Apontando
para o retrato dela.
-
Foi ela mesma quem apareceu na minha loja.
-Vá
até o cemitério que fica aqui perto e verá que não estou mentindo.
Pedro
desculpou-se, despediu-se e seguiu o conselho dele, indo ao cemitério. Olhando
tumulo por tumulo, deparou-se com a sepultura dela e para surpresa maior,
percebeu que Fernando também jazia lá.
*Primeiro lugar no Concurso de
Contos no Colégio Santo Inácio, em 2000.
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