Eric do Vale
Voltar, essa era
a única coisa que eu queria. Ao contrário deste que passou, o ano retrasado foi
mil vezes melhor. Ao assistir a
reportagem de um homem que inexplicavelmente perdeu a memória, desejei que
aquilo tivesse ocorrido comigo.
Durante todo o percurso, eu só pensava em duas coisas: voltar e
mudar. Não fiz outra coisa, senão isso.
Possibilitando-me, assim, reforçar a tese de que era preciso, de uma vez por
todas, mudar.
Foi quando escutei aquela música, Sozinho.
Muito me impressionou um trecho em que dizia: “Juntando, o antes, o agora e o
depois.”. O ano passado jamais existiu e melhor seria, se realmente fosse
assim. Infelizmente, tinha que encarar a realidade. Então, era preciso, revivendo o passado, mas
de olho no futuro.
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