-Você está bem humorado, ultimamente.
-Estou feliz.
-Posso saber por quê?
-Por te ver.
-Só por isso?
--Sim.
-Não acredito.
-Por quê?
- Depois do nosso último encontro...
-Não perdi a esperança.
- Eu já te disse que não dá...Entre nós...
-Quem sabe, um dia?
-Não conte com isso.
-Quer saber? Eu ainda nutro
esperanças de que, algum dia, possamos, quem sabe, até nos casar.
-Casar?
-Sim.
-Essa é a última coisa que passa
pela minha cabeça e você bem sabe que com relação a isso, eu...
- Sei muito bem disso. _
Interrompendo. - Mas, tudo é possível.
- Não para mim.
-Por quê?
-Você sabe por que. Falando nisso,
quero te pedir desculpas pela forma grosseira como te tratei, no nosso último
encontro. E sabe de uma coisa? Eu não acredito que depois disso, você não
arranjou ninguém.
-Acredite.
-Quanta
devoção, puxa!
-Isso,
no entanto, não significa que você seja a última mulher do mundo. Se não for
com você, serei feliz com outra.
-Não
conte com isso.
-
Qual é a sua? Você não quer nada comigo e não aceita que eu me envolva com outra
mulher, não dá para entender!
-Não
gosto de perder.
-
Continuaremos bons amigos, como sempre fomos.
-Então,
é verdade? Você arranjou alguém.
-E
se eu disser que sim, o que pretende fazer?
-Por
enquanto, nada.
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