Enquanto
todos acompanhavam o destino do nosso país, eu estava escutando Não Leve Flores, do Belchior. Nunca
desejei tanto que a segunda-feira chegasse logo. Pra mim, aquele dia nunca
existiu e se eu fosse um professor de História, teria vergonha de, no futuro,
afirmar, que tal feito foi um grande acontecimento.
Aqueles que se diziam “a serviço do
povo” estavam mais interessados em arrebatar cinco minutos de fama, em vez de
encarar aquilo com seriedade: “Em nome de Deus, em nome da minha família...”. Seria
cômico, se não fosse trágico. Nem mesmo o canastrão dos canastrões se
sujeitaria a um papelão daqueles.
Assim
que o “espetáculo” começou, após o almoço, fui tirar um cochilo e quando
acordei... Um Lexotan seria muito bem vindo, naquele momento. Graças a Deus que amanhã é outro dia!
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