A minha mulher me mataria, pois associaria o nome
dela a outra e o que é que eu iria dizer?
Certamente, falaria:
-Amor, não é essa... Tem uma outra da chamada...
Então, eu me complicaria todo.
Sou adepto da ideia de que há coisas que nunca
devem ser ditas, nem mesmo para um padre, durante a confissão, e a um analista,
no meio de uma sessão.
Fico só me imaginando deitado em um divã dizendo:
"Doutor, eu não sei o que há comigo, mas, de uns tempos pra cá,
percebi que não posso conhecer nenhuma mulher com esse nome...".
A primeira... Ah, a primeira! Quando me
lembro dela, associo a nossa história a uma sinopse de novela. Por que
acabou? Sempre que me faço essa pergunta, tenho vontade de voltar no
tempo e concertar toda a burrada que fiz.
A número dois, não sei o que foi que aconteceu.
Ainda hoje, eu me pergunto: “Por que parou? Parou por quê?”. Eu a quis e ela bem sabe disso. Agora, é a
terceira, fora uma outra...Além do nome, elas são iguais em tudo: beleza,
personalidade e possuem muito fogo. Não sei o que faço! Por que eu? Por que elas?
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