As
postagens, em uma rede social, feitas por uma amiga minha sobre o momento
político ao qual todos nós estamos vivenciando permitiram com que eu fizesse
uma analogia do povo brasileiro com aqueles que crucificaram Jesus Cristo.
Aqueles
que foram as ruas para manifestar o seu descontentamento com o antigo governo
sequer sabiam direito o que estava se passando, dentro daquele contexto. Quem
não se lembra daquela adolescente de dezessete anos que ao ser perguntada por
um repórter sobre a razão dela estar participar daquela manifestação, utilizou
frases desconexas como: “Eu sou o futuro... Eu sou da Direita e governo está
muito ruim...”? Essas pessoas que se declararam opositoras a antiga gestão são
as mesmas que, tempos atrás, clamavam por melhorias no aspecto social, político
e econômico.
Bastou
a ex-presidente cometer deslizes para que a “população brasileira”, influenciadas
pelos meios de comunicação, a hostilizasse de tal maneira, que se esqueceram de
que foi essa mesma mulher quem concedeu plenos poderes para que a Policia
Federal investigasse sem sofrer intervenção de ninguém e o resultado está aí...
A Polícia Federal nunca trabalhou tanto, como vem fazendo atualmente.
Essas
mesmas pessoas que pediram a crucificação da Dilma Rousseff são na grande maioria,
aquelas que se beneficiaram com os projetos sociais estabelecidos, durante a
gestão do Partido dos Trabalhadores.
Muito
mais do que um golpe, a retirada de Dilma Rousseff da presidência da República equipara-se
aquela passagem bíblica, onde Pôncio Pilatos perguntou a população o que era
mais conveniente: soltar Barrabás ou condenar Jesus de Nazaré? Foi assim que os “representantes do povo”
agiram, ao darem o seu veredito.
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