Gostaria
de iniciar esta crônica fazendo das palavras do Legião Urbana as minhas:
“Voltamos a viver como há dez anos atrás”. Não digo exatamente dez anos, mas,
quem sabe, quinze, vinte, vinte e cinco, vinte e três, trinta anos... por
aí.
Inflação
somado a recessão, desemprego e déficit orçamentário é igual a crise. Palavra
essa que, na contemporaneidade, faz parte do vocabulário de todos nós,
brasileiros.
O
passado e o presente não se distinguem, no momento em que um novo ano surge sequelado
pelos problemas resultantes de uma, possível, má administração pública, que
culminou na bancarrota do país.
Como
se estivesse caminhando em um labirinto ou, quem sabe, em uma caverna escura, o
povo, sem perspectivas e repleto de incertezas, se pergunta: “Até quando?”. Quanto
mais somos informados do indicie de desemprego e inflação, maior torna-se o nosso
desespero.
E
aqui, no presente momento, estamos todos nós remando contra a maré de tudo isso
que chamam de “crise”. Pergunto para aqueles que hão de me chamar de alienado: que
crise é essa?
Volto
ao passado, na proporção que me situo no contexto vigente e vejo surgir uma
espécie luz no fim do túnel, ao me recordar das crises anteriores. Levando-me a
crer que, nessa vida, nada é eterno.
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