Embriaga-se,
dá vexame e, sempre que possível, arruma uma briga, seja na rua ou em casa.
Acionada a polícia, o argumento é o mesmo: “Foi a cachaça”. Quando não bebe, arruma
confusão do mesmo jeito. Depois que sofre uma agressão, alega padecer de
problemas psicológicos na iminência de que alguém compadeça-se de você.
Não
muito diferente, é quando encontra-se ameaçado de ser levado a justiça. Logo,
apresenta-se um atestado comprovando a sua “insanidade mental”. Todavia, sabe-se
perfeitamente que o “problema” em si não tem nada a ver com a bebida e, tão pouco,
com esse “distúrbio psicológico”.
Tudo
isso pode ser definido em uma simples palavra: recalque. Com receio de admitir a sua impotência,
encouraça-se nessa revolta toda, refugiando-se na bebida ou querendo brigar com
alguém.
Você
procura manifestar toda essa fúria que sente a fim de demonstrar a sua
hegemonia sobre todos que te rodeiam. No entanto, sabe melhor do que ninguém
que tudo isso é efêmero, pois os seus problemas não cessaram e vão continuar, caso
não pretenda solucioná-los.
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