No
fundo, somos todos otimistas e incluo também aqueles que se auto denominam
ultra pessimistas. Apesar de termos consciência da aspereza que avida
apresenta, todos possuem um quê de romantismo.
Cheguei
a essa conclusão, digamos que, por experiências pessoais e por isso, eu, muitas
vezes, me questiono se sou um realista romântico ou um romântico realista?
Querem saber? Não sou um caso isolado.
Sempre
que nos encontramos em alguma situação vulnerável, o que fazemos? Pensamos:
“Vai passar”. Então, alimentamos a esperança de que, um dia, lembraremos disso as
gargalhadas, porque sabemos perfeitamente de que tudo a vida é passageiro. E
além disso, não há mal que perdure por muito tempo.
Tenho
certeza de que muitos pesam assim e ai daquele que diga o contrário, pois é o
pior dos mentirosos. Bem no fundo de nossa alma, estamos sempre pensando em um
final feliz, típico aqueles que estamos acostumados a assistir na televisão,
com as telenovelas ou os filmes.
Depois
de assistirmos ao último capítulo de uma novela ou o desfecho de um determinado
filme com direito a final feliz, voltamos a nossa realidade. Porém, temos a
plena convicção de que superaremos os nossos empecilhos.
Os
dilemas que, diariamente, vivenciamos difere, e muito, dos filmes e das
telenovelas, é obvio. Estamos diante da realidade, onde as lágrimas são
verdadeiras. Assim como o nosso semblante de alegria que fazemos questão de
demonstrar, quando superamos as nossas dificuldades.
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