Bem
que ela poderia se chamar Stella, pois eu me basearia na letra daquela canção
para questionar-lhe: “Em que estrela você se escondeu? Em que sonho você vai
voltar?”. Não há um dia, na minha vida, que eu deixe de pensar nela. Volta e
meia, vejo as fotos dela e me pergunto: “Será que tornaremos a nos ver?”.
Por
falar nisso, perguntei, outro dia, para uma colega do meu trabalho sobre o
Charles e essa comentou:
-Provavelmente,
morreu e nós nem tenhamos sido convidados aos enterro e a missa de sétimo dia
dele.
É
claro que essa minha colega disse aquilo em tom de brincadeira, mas fazia
sentido: ultimamente, ele vinha faltando
o trabalho com bastante frequência até pedir demissão. Sabíamos, por alto, que Charles
estava passando por um processo de separação. Várias vezes, telefonei-lhe e até enviei
mensagens pelas redes sociais, mas ele nunca me retornou.
Ela
também está seguindo o mesmo caminho do Charles: falo “oi”, sempre que a vejo on line, porém não sou correspondido. Tenho plena convicção de que morta ela
não está, por isso continuo tentando. Só não sei até quando.
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